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Fluminense 3 x 1 Botafogo - carioca 2015

Técnico afirma que time tirou lição de derrota para o Vasco para se recuperar contra o Botafogo; Marlon, Kenedy e Gerson estão em alta com o comandantes
    Diego Cavalier - Wellington Silva - Gum
    Victor Oliveira - Marlon
    Edson - Jean  - Gerson(Vinícius) - Wagner
    Kenedy(Vinicius) -  Fred (Walter) 

    Tecnico:
    Cristóvão Borges
A voz rouca na entrevista coletiva mostrou um Cristóvão Borges desgastado pela intensidade na área técnica do Maracanã. Mas a expressão serena e feliz chamou mais atenção. Após a vitória por 3 a 1 sobre o Botafogo, de virada, neste domingo, no Maracanã, o técnico do Fluminense revelou alívio. Explica-se: as derrotas para Volta Redonda e Vasco e o triunfo pouco convincente sobre o Resende, há uma semana, trouxeram intranquilidade e desconfiança da torcida.

Contra o Botafogo, no entanto, o Tricolor venceu e convenceu. Apesar de ficar em desvantagem, a equipe teve força para virar a partida contra o até então líder do Taça Guanabara.
O que sobra para o treinador é sempre alívio. Técnico fica aliviado. O time fez um grande jogo. A
gente trabalha e deseja sempre partidas desse jeito. Conseguimos virar o jogo e dominar. Contra um grande adversário, perigoso, do mesmo nível. Não tem tranquilidade. O Fluminense foi bem, a gente conseguiu neutralizar as principais jogadas dele, fomos bem. A equipe apresentou variação de jogo intensa, nível de jogo como desejamos.


Além de comemorar a vitória, um resultado que mantém o Fluminense na terceira posição, agora com 18 pontos, Cristóvão se derreteu pelo bom futebol dos garotos. Marlon voltou à zaga e jogou bem. E o meia Gerson e o atacante Kenedy fizeram os dois primeiros gols. Fred completou.

Marlon e Keneny jogaram com a gente desde o ano passado. Gerson tem maturidade esportiva grande, tem potencial, futuro, postura amadurecida. Colocar garotos para jogar não é simples. Por serem jovens, acontecem as oscilações normais. Dependendo do momento, pode ser mais pesado ou menos pesado. É uma motivação, afirmação, para que se sintam à vontade – avaliou.

O Fluminense volta a jogar na próxima quinta-feira, contra o Bonsucesso, no Maracanã. A partida será às 21h (de Brasília). O time volta a treinar na tarde desta segunda-feira, às 15h30, nas Laranjeiras.



Sequência aos garotos

- No caso deles, o Marlon e o Kenedy, valeu muito a convivência, tiveram chances. Com o Gerson, valeu mais ainda a convivência, é bastante jovem. Mesmo que não participando das partidas, conviveu e viveu o cotidiano do futebol. Tivemos um ano difícil em 2014. Foram muitas dificuldades e ele viu isso. Para ele foi enriquecedor.

Evolução do time

- Foi a lição que tiramos do jogo do Vasco, uma partida em que não nos reconhecemos. Dali tiramos lições. Foram muitas informações para que evoluíssemos. A resposta veio contra o Resende, mesmo sendo muito criticados após a vitória. Essa semana, deram a resposta. Tínhamos certeza que nos sairíamos bem.

Vocação ofensiva do Fluminense

- Por característica, tem qualidade técnica. Tem que se trabalhar muito, porque para ser ofensiva tem que ser competitiva para conseguir equilíbrio. É a luta que nós temos. A equipe vai jogar sempre para frente. Tem que ter cuidado, equilíbrio. Os jogadores que entraram ajudaram, querem aprender.

Armação da defesa sem Henrique, suspenso

- Depois de um jogo desse, não quero pensar em nada. Quero curtir. Na última semana, a não ser o Mattis, tivemos todos os jogadores no campo. Nós estamos com quase todos prontos para jogar. Temos o Gum chegando quase pronto para jogar. Fica mais tranquilo quando necessário for.

Marlon, Kenedy e Gerson titulares?

- Isso vai depender do rendimento, a exigência é muito grande, tem que manter nível de atuação. Se continuam nessa sequência, com boas atuações, nível alto, eles sabem que quem entra e joga bem fica. Se ajudarem, vão ficando.

Avaliação do elenco e possíveis reforços

- Não tenho a possibilidade de fazer grandes contratações, contratamos aqueles que estávamos observando, que poderiam suprir saídas. Temos que esperar resposta dos jogadores, cada um tem seu tempo. O Carioca não tem como comparar com o Brasileiro, pelo tamanho, competitividade. É longo, requer regularidade, tem que ter um grupo grande. Se faz necessário um outro planejamento. Carioca não é laboratório. Tem que ganhar ou interrompem o trabalho e o treinador sai.

Volta de Gum

- Tem treinado, está bem, mas passou muito tempo fora. A necessidade é ter confiança para jogar. Faz diferença. Estamos treinando e conversando dia a dia. Estou otimista que para quinta ele esteja à disposição.

Risco de perder os garotos

- Uma pena que os nossos têm se destacado, chamado a atenção de grandes equipes. Tem o lado bom, mas tem o lado preocupante. Vamos pensar a melhor maneira de o clube tirar proveito disso e que seja bom para todos.

Time:

    Diego Cavalieri 

    Wellington Silva

    Henrique

    Marlon

    Giovanni 

    Edson 

    Jean 

    Gerson 

    Vinícius 

    Wagner

    Rafinha 

    Kenedy

    Marcos Junior 

    Fred 

    Tecnico:
    Cristóvão Borges
  • TEC