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Dani Freitas amor pelo Flu

Assim como ex-astro do basquete, que se arriscou no beisebol, musa virou fisiculturista. Há 11 anos no Havaí, ela diz sentir saudades do Tricolor

A carioca Dani Freitas, bicampeã mundial de bodyboard, em 1996 e 1997, e ex-modelo, deixou seu esporte para se arriscar no Figure, categoria do fisiculturismo. Ela começou a malhar em 2006, quando foi convidada para fazer um ensaio em uma revista masculina. Entrou na academia, acabou gostando e foi orientada por amigos a competir. Apesar de ser uma expert nas águas e, atualmente, na malhação, a atleta tem outra paixão: o futebol. E, dentro das quatro linhas, seu coração pertence ao Fluminense.

A distância das Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, para o Havaí, nos Estados Unidos, é grande. Mas a saudade é ainda maior. Tanto que Dani, que mora com os filhos Kaila e Kainoa, e o marido, o ex-bodyboarder Lanson Ronquilio em Oahu, volta ao Brasil esporadicamente para visitar a família e, é claro, a sede tricolor, na Rua Álvaro Chaves, nº 41, sua "segunda casa", onde treina o time de Abel Braga. Ela conta ainda que costuma acompanhar os jogos pela internet e, quando não passa, pede que o pai conte sobre o jogo no telefone, em tempo real. Nesta quarta-feira, por exemplo, ela torcerá para a equipe no duelo diante do Macaé, na Engenhão, às 19h30m (de Brasília), pela Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca.


- A família toda é Fluminense. Sou desde pequena. Acompanhava mais, agora só pela internet. Quando não consigo na internet, fico no telefone com meu pai. Quando o Fluminense leva gol, ele põe a culpa em mim. Morro de rir. Se o time está indo bem, aproveito e viajo para o Brasil para rever a família e vou nas Laranjeiras. É muita emoção para mim. Fui criada lá e também no Maracanã - contou a fisiculturista, que revelou ainda que seus maiores ídolos são o atacante Fred, o ex-goleiro Paulo Vítor e o ex-atacante Ézio, falecido em novembro de 2011.
Mosaico galeria Dani Freitas academia Fluminense 2 (Foto: Gabriel Fricke)
Dani Freitas lamenta apenas pela escolha do marido que, apesar de ter nascido no Havaí, é torcedor de outro clube brasileiro: o rival Flamengo.

- É para me irritar (risos). É que quando ele veio no Brasil uma das primeiras vezes, meu primo flamenguista levou ele ao Maracanã em um jogo do Flamengo - contou.
Dani Freitas revela idolatria por Jordan e vê semelhanças por troca de esporte
michael jordan 50 anos (Foto: Agência Getty Images)Michael Jordan é ídolo de Dani Freitas
(Foto: Agência Getty Images)
Do sol forte, do calor das areias e da agressividade das ondas para a rotina árdua, a alimentação regrada e a disciplina da academia. Essa é a história de Dani Freitas, que deixou o bodyboard para se aventurar no Figure. Não é a toa que o maior ídolo da carioca no esporte é o ex-astro do Chicago Bulls, Michael Jordan, que completou 50 anos recentemente.

MJ, como é conhecido, praticou basquete, beisebol e futebol americano na escola. Como hobby, em suas horas vagas, praticava surfe. Após tornar-se um astro com a camisa 23 do Chicago Bulls, na NBA, ele trocou o basquete pelo beisebol, em 1994, com a morte do pai. Mas voltou um ano depois, usando o número 45 nas costas. Dani fala com admiração e respeito de seu ídolo e conta que se surpreendeu com a notícia na época.

- Na época que ele mudou de esporte, pensei: 'caramba, deve ser muito sinistro'. Lá, o beisebol é coisa de louco, com dois, três, quatro anos você já joga. Não foi jogar xadrex ou pegar onda. É um dos esportes mais competitivos nos Estados Unidos. Quando me interessei pelo Figure, não foi bem assim: 'quero virar profissional'. Mas pensei nele sim, claro, não tenho a ousadia de falar que sou que nem ele, né? Mas é uma honra o fato dele ter sido profissional em dois esportes e eu também - comentou.

Dani Freitas conta que a admiração por Michael Jordan nasceu pelo fato dele ser um atleta completo. Além de talentoso, nunca se meteu em confusões fora de quadra e sempre se preparou para estar bem física e mentalmente. Para ela, isso faz a diferença.

- Tem atletas e atletas. Os que levam a sério, vivem para isso, são meus ídolos. É o trabalho deles. Tem o surfista e o atleta. O surfista vai para a praia todo dia, vai competir, mas não se cuida, não faz treinamento. O profissional que vive para isso, se cuida, se alimenta bem, é um atleta. Tem essa diferença. O Michael Jordan eu admiro não só como atleta. Me espelhava muito, apesar de não ter a ver com o meu esporte, porque é um exemplo - concluiu.